Quinta-Feira, 31 de Outubro de 2024

DATA: 04/07/2019 | FONTE: G1 MS Hepatite pode evoluir silenciosamente durante até 30 anos para virar uma cirrose e até um câncer, alerta médico Médico hepatologista Ivan Reis, foi entrevistado no "Papo das Seis", do Bom Dia MS desta quinta-feira (4).
Foto: Reprodução / Ilustração gráfica Caribel News

Uma doença silenciosa, que pode evoluir sem sintomas durante 20, 30 anos, até se tornar crônica, se transformando em uma cirrose ou até mesmo um câncer de fígado. O alerta sobre os vários tipos de hepatite, principalmente os provocados por vírus, foi feito pelo médico hepatologista Ivan Reis, no "Papo das Seis", do Bom Dia MS desta quinta-feira (4).

Médico hepatologista Ivan Reis, foi entrevistado no "Papo das Seis", do Bom Dia MS desta quinta-feira (4).  â?? Foto: Átilla Eugênio/TV Morena

Médico hepatologista Ivan Reis, foi entrevistado no "Papo das Seis", do Bom Dia MS desta quinta-feira (4). — Foto: Átilla Eugênio/TV Morena

"A hepatite é uma inflação do fígado. Pode ser provada por vários tipos de fatores e entre os principais e aqueles que estamos mais focados atualmente são os virais como a A, B, C e D. Provocam doenças agudas e crônicas e o grande problema das hepatites é que elas podem e geralmente são assintomáticas. Às vezes a pessoa nem fica doente na fase aguda e fica com esse vírus durante anos. Sabemos que um paciente que pega uma hepatite B ou C, pode ter uma evolução para uma doença crônica que leva em torno de 20, 30 anos para virar uma cirrose ou o que é pior um câncer de fígado", explicou o médico.

Reis explicou que por conta dos riscos e problemas que as hepatites oferecem é que as autoridades de saúde e a comunidade médica decidiram dedicar o mês de julho a ações para alertar a população sobre a doença, além de promover o diagnóstico, por meio do teste rápido e ainda estimular a vacinação, que é a principal forma de prevenção dos tipos A, B e C.

"Para a hepatite D ainda não existe vacina, mas somente desenvolve a doença quem já teve a tipo B, então se a pessoa está imunizada contra a hepatite B, afastamos o risco dela desenvolver a tipo D", relatou o médico.

 

Ele completou que a cor escolhida para representar essa mobilização foi o amarelo, por conta de que quando o paciente está com um quadro agudo da doença, fica geralmente com os olhos dessa cor, daí o "Julho Amarelo".






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