Fontes que acompanham o trabalho da equipe especializada das Forças Armadas na área cibernética junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) explicaram ao Blog que por duas vezes solicitaram informações à área técnica do tribunal e os pedidos ainda não foram atendidos. A equipe de militares trabalha em conjunto com o TSE na Comissão de Transparência das Eleições. Os pedidos de informação teriam sido feitos em dois momentos.
No início de dezembro, os militares da área cibernética fizeram questionamentos sobre os processos que envolvem os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas. Segundo essas mesmas fontes, até o momento, a equipe técnica do TSE não respondeu às dúvidas nem às sugestões dos militares, que aguardam também a documentação solicitada.
Sobre essa questão, o TSE enviou a seguinte nota ao blog neste sábado (29):
Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.
Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.
Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal.