Quinta-Feira, 16 de Maio de 2024

DATA: 24/05/2017 | FONTE: campograndenews PF leva notebook e celular de ex-prefeito, que reclama de perseguição Léo Matos, atual assessor na Secretaria de Governo de Marquinhos Trad, nega desvio de medicamentos e diz que erro na contagem de estoque foi cometido por ex-servidor da Prefeitura de Naviraí
Notebook, celular e HD apreendidos na casa de Léo Matos, em Campo Grande (Foto: Divulgação)

Policiais federais apreenderam hoje (24), durante a segunda fase da Operação Tarja Preta, um notebook, um HD, documentos e o celular do ex-prefeito de Naviraí, Léo Matos, que atualmente mora em Campo Grande. Ele é investigado por suspeita de desvio de R$ 520 mil em medicamentos comprados com recursos públicos.

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Lèo Matos, ex-prefeito de Naviraí (Foto: Divulgação)

Outro mandado de busca e apreensão foi cumprido na Drogaria Mega Farma, em Caarapó, mas a PF ainda não informou quais materiais foram apreendidos no estabelecimento.

De acordo com a Polícia Federal, pelo menos 20 agentes federais e servidores da GCU (Controladoria Geral da União) participam das buscas, acompanhadas também pelo MPF (Ministério Público Federal).

O objetivo da operação de hoje é recolher mais provas do suposto desvio, que teria ocorrido na Gerência Municipal de Saúde de Naviraí no período de 2013 a 2016, quando Léo Matos foi prefeito. A primeira fase ocorreu em junho do ano passado.

Ex-prefeito nega – Ao Campo Grande News, Léo Matos, que atualmente está nomeado como assessor executivo na Secretaria de Governo da Prefeitura da Capital, negou as denúncias apontadas na investigação da PF e disse que seus acusadores terão de provar as irregularidades atribuídas a ele.

“Fizeram essas buscas para levantar provas, mas não vão achar, porque não existe nada errado”, afirmou Matos. Segundo ele, o notebook levado de sua casa pertence a terceiros. “Levaram meu celular, o HD de jogo do meu filho e documentos que não têm nada a ver com a investigação”, disse o ex-prefeito.

“Isso é obra de um promotor de Naviraí, que me perseguiu durante quatro anos e levou esse caso para o MPF. Ficou comprovado que não houve desvio, o que aconteceu foi um erro de um funcionário que controlava o estoque”, explicou.

Léo Matos criticou a operação e se diz confiante que nada será provado contra ele. “Eu nem era investigado na primeira fase. Essas jogam o nome das pessoas na lama, não provam nada lá na frente e a imagem das pessoas fica abalada. Não devo nada, estou com a consciência tranquila e vou procurar a Justiça para que eles provem tudo o que estão acusando”.

Policiais federais em frente à farmácia investigada na Operação Tarja Preta (Foto: Divulgação)

Farmácia – O ex-prefeito confirma que foi sócio do irmão na farmácia em Caarapó, mas deixou a sociedade um ano e meio depois. Existem suspeitas de que os medicamentos desviados da prefeitura teriam sido comercializados nessa farmácia.

“Fiz um empréstimo de R$ 40 mil e entrei como sócio do meu irmão, mas não deu certo e com um ano e meio saí da sociedade. Hoje a farmácia nem do meu irmão é mais, porque ele não conseguiu tocar e vendeu para terceiros”, afirmou.

Léo Matos diz que os mandados cumpridos hoje foram expedidos com base em uma conversa de Whatsapp no ano passado, em que ele dizia que estava no Paraguai, comprando medicamentos.

“Nessa conversa eu falava da compra que Tamiflu que a gente tentou fazer para tratar as pessoas com gripe H1N1. Lembrem que sete moradores de Naviraí morreram de gripe no ano passado e estava um desespero atrás desse medicamento. É uma loucura, um devaneio, imaginar que eu estava falando de contrabando de remédio”, declarou.






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