Quinta-Feira, 16 de Maio de 2024

DATA: 27/10/2023 | FONTE: TanaMídia Naviraí Detendo é encontrado morto em cela do Presídio de Segurança Máxima de Naviraí
Foto: Reprodução

O detendo Douglas Alves Cardoso, de 23 anos, foi encontrado morto na manhã de ontem, quinta-feira(26.out.2023), na cela, aonde cumpria pena no Presídio de Segurança Máxima de Naviraí.

Segundo informações, por volta das 5h30m, outros detentos que estavam na cela com Douglas, teriam pedido ajuda dizendo que ele estaria passando mal. Um policial penal foi até a referida cela aonde ao chegar encontrou Douglas enforcado na grade, já sem vida.

Ele cumpria pena na sela juntamente com mais cinco detentos. A Polícia Civil assim como peritos criminais estiveram no local, sendo o corpo de Douglas encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal).

Prisão

Douglas, conhecido como “Gordão” foi preso em 28 de Dezembro de 2022, na cidade de Dourados, juntamente com mais cinco homens e uma mulher, acusados de realizarem o chamado “tribunal do crime” julgamento praticado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para punir inimigos, sendo as vitimas os amigos José da Silva Câmara, 23 anos e Caio Henrique de Oliveira, de 21 anos, que foram assassinados na véspera do Natal daquele ano.

Os amigos José e Caio Henrique foram sequestrados na noite de 23 de dezembro no residencial Estrela Porã, região oeste da cidade de Dourados. Alexandro Tavares Capilé, de 36 anos, o “Piolho”, apontado como mandante dos crimes, teria ordenado o sequestro para que os dois fossem submetidos ao tribunal do crime por serem acusados de invadir a casa do irmão do bandido, no mesmo bairro onde os rapazes moravam.

Na mira de armas, José e Caio Henrique foram levados até uma casa, no Jardim Clímax, onde foram torturados. Foto deles com as mãos amarradas circulou em grupos de aplicativo de conversa.

Segundo a denúncia do Ministério Publico, o tribunal do crime foi conduzido à distância por Douglas. Ele estava em deslocamento de Campo Grande para Dourados e acompanhou o julgamento por vídeo chamada.

Na manhã de sábado, véspera de Natal, os dois amigos foram levados de carro até uma matinha as margem da BR-463, na saída para Ponta Porã, e executados a tiros. Os corpos foram enterrados em cova rasa e cobertos com galhos e terra.

Os autores da dupla execução teriam agido sem consentimento do comando central da facção. Como estavam jurados de morte pelos antigos companheiros, Douglas e mais três acusados foram trazidos para o presídio de Naviraí, por medida de segurança.

 

A morte de Douglas foi registrada no 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Naviraí, como “morte a esclarecer” e segue sendo investigada.





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