Quinta-Feira, 16 de Maio de 2024

DATA: 12/01/2024 | FONTE: G1 MS Rodízio entre chefes de facção: Beira-Mar vai para presídio no RN e Marcinho VP chega a MS Rodízio entre presos perigosos é questão de segurança para a Polícia Penal Federal. Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP são considerados chefes de uma das maiores organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas no Brasil.
Fernandinho Beira-Mar durante transferência. — Foto: Reprodução

Em uma espécie de rodízio, Fernandinho Beira-Mar foi transferido do presídio federal de Campo Grande para o de Mossoró (RN). O caminho inverso foi feito por Marcinho VP, que agora está preso na capital de Mato Grosso do Sul. A transferência ocorreu nessa quinta-feira (11).

Nesta sexta-feira (12), o g1 conseguiu imagens que mostram a transferência de Fernandinho Beira-Mar entre os presídios de Campo Grande e Mossoró. O rodízio entre os chefes de uma das facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas no Brasil é considerado questão de segurança.

A operação foi realizada pela Polícia Penal Federal (PPF). Além de Beira-Mar e VP, outros nove presos foram movimentados entre os presídios federais do Brasil nesta quinta. A operação de segurança reuniu quase 100 policiais penais federais.

Todos os presos transferidos são da mesma facção criminosa. A operação tem como objetivo desmobilizar a organização, sendo uma estratégia de inteligência penitenciária que visa desarticular o grupo criminoso por meio de rodízio periódico de presos entre as penitenciárias federais.

Há anos que Fernandinho Beira-Mar não era registrado em foto. — Foto: Reprodução

Há anos que Fernandinho Beira-Mar não era registrado em foto. — Foto: Reprodução

Por se tratar de presos considerados de alta periculosidade e com posição de liderança nas organizações criminosas, a operação envolve alto grau de complexidade e risco. As transferências foram elaboradas aos mínimos detalhes pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar. — Foto: Reprodução/TV Globo-Brunno Dantas/TJRJ

Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar. — Foto: Reprodução/TV Globo-Brunno Dantas/TJRJ

 

Fernandinho Beira-Mar

Traficante Fernandinho Beira-Mar dentro do tribunal — Foto: Erbs Jr. / Frame / Estadão Conteúdo

Traficante Fernandinho Beira-Mar dentro do tribunal — Foto: Erbs Jr. / Frame / Estadão Conteúdo

Beira Mar cumpriu 25 anos de um total de 300 anos de prisão a que foi condenado. O traficante Fernandinho Beira-Mar, preso desde 2001, acumula penas que somam quase 320 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios.

Desde 2006, Beira-Mar está em unidades prisionais federais. Um dos maiores traficantes do Brasil, o narcotraficante alegou insanidade mental para tentar sair da cadeia em 2023, o pedido foi negado.

Em 2007, a Polícia Federal investigou o criminoso e descobriu que, apesar da vigilância, ele manteve o controle do fornecimento de drogas para favelas do Rio. A investigação da PF, na ocasião, levou 19 pessoas à prisão.

Segundo a Polícia Federal, as principais áreas de atuação de Fernandinho Beira-mar são três comunidades de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense: favela Beira-Mar, Parque das Missões e Parque Boavista.

 

Marcinho VP

Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, atualmente cumpre pena por tráfico na Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Divulgação/Defesa do preso

Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, na Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Divulgação/Defesa do preso

Em agosto de 2007, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) condenou Marcinho VP a 36 anos de prisão por matar e esquartejar os traficantes rivais André Luis dos Santos Jorge, o Dequinha, e Rubem Ferreira de Andrade, o Rubinho, em outubro de 1996.

Marcinho VP foi a júri popular, pelo mesmo crime, pela segunda vez. No primeiro julgamento, em 31 de julho de 1999, ele também foi condenado a 36 anos de prisão. No entanto, a defesa do traficante pediu anulação do júri, alegando inversão de quesitos. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu um novo julgamento.

 


Por José CâmaraDébora Ricalde, g1 MS





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