Quinta-Feira, 16 de Maio de 2024

DATA: 23/02/2024 | FONTE: G1 MS Grupo de 20 pessoas é resgatado de plantação de limão onde eram vítimas de trabalho escravo em MS Segundo o MPT, as vítimas trabalhavam em condições degradantes, com alojamentos inadequados e sem Equipamentos de Segurança Individual (EPIs).
Foto: Reprodução/Ilustrativa

Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou 20 pessoas que estavam submetidas a trabalho análogo à escravidão, em uma fazenda que cultivava limões em Aparecida do Taboado (MS). Entre os resgatados, estava um adolescente de 16 anos.

Reunião realizada pelo MPT entre trabalhadores resgatados e empresários. — Foto: Divulgação

Reunião realizada pelo MPT entre trabalhadores resgatados e empresários. — Foto: Divulgação

Os auditores fiscais do Trabalho relataram que as vítimas trabalhavam em condições degradantes, com alojamentos inadequados e sem Equipamentos de Segurança Individual (EPIs), o que resultava em acidentes de trabalho recorrentes.

 

"A situação é especialmente grave porque há claros indícios de que os trabalhadores foram traficados. Circunstância que pode levar ao concurso material de crimes", explicou o procurador do Trabalho Paulo Douglas.

Segundo o MPT, a operação de resgate foi realizada na quinta-feira (15.fev). Na sexta (16), a Promotoria de Justiça se reuniu com os 20 trabalhadores e os representantes da empresa envolvida, e firmou dois Termos de Ajustamento de Conduta (TAC).

O primeiro foi para garantir que os empresários realizassem as adequações necessárias na fazenda, para garantir condições dignas de trabalho: proibir o trabalho de menores de 18 anos; disponibilizar áreas de vivência adequadas, incluindo instalações sanitárias, locais para refeição, alojamentos e preparo de alimentos; fornecer EPIs; garantir condições adequadas de higiene e conforto no ambiente rural; entre outras medidas presentes na legislação trabalhista.

O segundo TAC foi firmado para que os trabalhadores fossem ressarcidos financeiramente: os fazendeiros terão de pagar o salário dos funcionários, assim como o transporte, no valor de R$ 1 mil, para arcar com os custos de chegada ao local do trabalho, retorno para a cidade de origem e alimentação. O valor precisa ser pago até o dia 25 de fevereiro.

De acordo com o MPT, a empresa exportadora de frutas se comprometeu a cumprir as medidas estabelecidas nos TACs, sob pena de multa diária e reversão dos valores para campanhas educativas ou em prol da coletividade.

 

 

 

Por g1 MS — Campo Grande





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