Quinta-Feira, 16 de Maio de 2024

DATA: 24/08/2017 | FONTE: veja.abril.com.br Barco que naufragou no Xingu não podia transportar passageiros Empresa foi notificada em junho sobre falta de licença para exercer a atividade, mas continuava operando; acidente deixou dez mortos e vários desaparecidos
Embarcação que naufragou no Rio Xingu Foto: Divulgação Defesa Civil / Ilustração gráfica Caribel News

O barco que afundou com mais de 70 pessoas na madrugada desta quarta-feira, 23, no Rio Xingu, entre os municípios de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará, não estava legalizado para fazer o transporte de passageiros. A embarcação “Capitão Ribeiro” não tinha registro fornecido pela Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon). O naufrágio deixou pelo menos 10 mortos e cerca de 40 desaparecidos. Quinze pessoas foram resgatadas com vida.

O barco saiu de Santarém e seu destino final era Vitória do Xingu, com paradas nos município de Monte Alegre, Prainha, Porto de Moz e Senador José Porfírio. O trecho do Xingu onde ocorreu o naufrágio é conhecido por fortes correntezas e tem profundidade de até 30 metros.

Segundo comunicado da Arcon, a embarcação pertence à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda. e realizava “transporte clandestino de usuários”. Embora tivesse sido notificada pela fiscalização da Arcon no dia 5 de junho deste ano para que providenciasse a regularização, nenhum diretor da empresa compareceu ao órgão público. Ou seja, ela continuava irregular, mas navegando normalmente pelos rios da região.

O naufrágio

O DJ e animador de festas em Altamira, Bruno Costa, de 32 anos, um dos sobreviventes e filho da ex-vereadora de Vitória do Xingu, Mercedes Costa, contou que o barco começou a naufragar por volta das 21h30 – muitas pessoas conseguiram se salvar, nadando até a margem do rio, no meio da escuridão. Segundo ele, elas ficaram cerca de seis horas nadando sem saber onde estavam e só conseguiram chegar à margem por volta das 3h.

 

“Graças a Deus, estou muito bem, mas tive momentos terríveis em minha vida, nesta madrugada. Era por volta de 21h30, quando começou uma tempestade muito forte. De repente, o barco começou a estalar e a afundar”, relatou Costa. Segundo ele, a lona amarrada em uma parte da embarcação para que a água da chuva não molhasse as pessoas impediu muita gente de sair do barco, provocando pânico entre os passageiros.

Navio com 70 pessoas naufraga e deixa 7 mortos no Pará

Embarcação que naufragou no Rio Xingu  Foto: Defesa Civil de Porto de Moz/Divulgação





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