Os dois Policiais Militares envolvidos em uma ‘entrega’ de um veículo Honda Civic roubado, que foram presos em Campo Grande saindo sob fiança foram afastados das ruas e prestam serviços administrativos.

De acordo com o Major Enio do 2º Batalhão de Polícia da cidade de Três Lagoas- distante 338 quilômetros de Campo Grande- disse a reportagem que um dos policiais que seria da Rotai da cidade foi afastado das ruas, assim como o outro militar da cidade de Água Clara.

Os dois cumprem serviços administrativos até que a investigação do inquérito instaurado pela Polícia Militar termine, o prazo é de no máximo 90 dias segundo o major.

Conforme o registro policial, o rapaz de 23 anos, a pedido do cunhado, que é militar da Rotai de Três Lagoas, ele e o amigo saíram de Água Clara para trocar um Honda Civic cinza por outro veículo do mesmo modelo, mas de cor branca. Vieram de carona e ao chegarem a Capital, foram buscar o primeiro carro para fazer a troca.

O Honda Civic estava estacionado em frente ao Batalhão de Choque e depois de conseguir a chave do primeiro carro com um dos militares de serviço da unidade, a dupla foi até um posto de combustível, localizado em frente ao Shopping Campo Grande. Lá eles teriam encontrado um segundo policial militar

O soldado, que terá o nome preservado, foi o responsável por entregar o Honda Civic roubado para a dupla. Os dois acabaram presos na BR-262, em uma abordagem da PRF, quando tentavam voltar para Água Clara com o carro.

Como o condutor não tinha a documentação do carro e nem CNH (Carteira Nacional de Habilitação), os policiais rodoviários federais checaram o motor do Civic e descobriram pelo número do chassi que o veículo tinha sido roubado em maio deste ano na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e que as placas eram clonadas.

Os amigos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e lá contaram toda a história. O cunhado do rapaz, mesmo sendo de Três Lagoas, foi localizado pelos companheiros de farda em Campo Grande e acabou preso por receptação. Em depoimento o policial militar confessou o crime, mas foi liberado depois de pagar fiança de dois salários mínimos.