Gabriel A. F. Honório, de 24 anos, conhecido pelo apelido de “Pantera”, que estava cumprindo pena em regime aberto, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, foi preso pela Polícia Militar de Naviraí, após ele ter agredido a própria mãe, o irmão e ter invadido uma residência.
Por volta das 22h30m, da noite de segunda-feira (02.set), a Polícia Militar foi acionada para comparecer em uma residência na Rua Pará, aonde estaria ocorrendo um ato de violência doméstica.
Ao chegar na referida residência, os policiais militares foram recebidos pelas vítimas, sendo um adolescente de 15 anos, irmão de Gabriel, e uma mulher de 48 anos, mãe dele.
As vítimas relataram que Gabriel teria feito uso de drogas e lhe agredidos, lesionando o irmão no braço direito, causado por uma mordida e arranhões em ambos os braços. Já a mãe apresentava um arranhão nas costas. Após as agressões, Gabriel teria saído correndo e gritando na rua, invadindo uma outra residência na Rua Regente Feijó.
A guarnição da Polícia Militar foi até a residência, aonde ao chegarem encontraram Gabriel sendo imobilizado pelo proprietário da casa, um homem de 40 anos.
Os policiais militares constataram que Gabriel estava utilizando tornozeleira eletrônica e estava muito transtornado devido ao uso de drogas. Ele recebeu voz de prisão foi encaminhado para a 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil), aonde foi autuado em flagrante pelo crime de violência doméstica.
Tentativa de Homicídio – Em 2019, Gabriel foi preso juntamente com outros integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), apontados como executores do Tribunal do Crime na cidade a mando dos líderes da facção paulista, aonde as vítimas foram Ricardo Domingues Simplício e Kazuo Aleandro Kawahara Pereira, que foram julgadas e condenadas pela facção em abril e maio de 2019 e conseguiram escapar da morte.
Ricardo foi sequestrado e torturado pelo grupo criminoso em abril de 2019, após ser acusado de ter estuprado uma mulher, fato que nunca foi comprovado. A polícia, no entanto, descobriu que ele era mantido refém e o resgatou com diversos ferimentos pelo corpo. Na ocasião 09 pessoas foram identificadas como autoras do crime.
Já Kazuo, segundo a denúncia do Ministério Público, se tornou alvo da facção após passar uma temporada no presídio e se negar a seguir as regras estabelecidas pela organização criminosa. Essa negativa o transformou inimigo e por isso sua morte foi decretada.
As lideranças da “Geral do Conesul” recrutaram Gabriel e Danilo para o crime. Eles receberam uma pistola 9 mm e uma moto, foram até a casa da vítima e chamaram ela no portão. Quando o alvo atendeu, os suspeitos dispararam, mas a arma falhou.
A vítima aproveitou a oportunidade para fugir. Depois disso, uma nova ordem para caçar Kazuo foi emitida pelos líderes. Mas os suspeitos acabaram presos pela polícia. Durante as investigações a polícia descobriu que outras três pessoas eram alvo do grupo criminoso na mesma época.