A Polícia Rodoviária Federal costuma empregar sedãs para o monitoramento das estradas nacionais, mas os grandes SUVs ainda fazem parte da frota especialmente para grupos de operações especiais da força policial. Agora, mais uma unidade de patrulha entra para a garagem da PRF, só que desta vez tem até nome: Venom.

Anglofonia à parte, nada mais é do que um Chevrolet Traiblazer do mais básico com preparações específicas para os trabalhos policiais nas estradas. A PRF obviamente não divulgou tudo de especial que a Venom traz, mas informou que o SUV tem "design robusto". Podem agradecer à Chevrolet pela reestilização do Trailblazer.

Entre os trabalhos feitos para o uso por policiais da PRF, a viatura recebeu blindagem, iluminação e sirenes de emergência, acabamento escurecido e, indo contra a tradição das viaturas que conhecemos da PRF, troca o azul marinho com faixas amarelas ou douradas em favor de um azul mais apagado e faixas cinza, ambas com acabamento fosco para diminuir a refletividade do carro. O visual deve ser adotado por outras viaturas agora a partir de 2025.

A Venom será o veículo de escolha de grupos especiais da Polícia Rodoviária Federal, então não espere vê-la casualmente nas estradas. De qualquer forma, sua base mecânica deve continuar sem grandes alterações.

Base é de um Trailblazer que você não compra

Você já leu aqui no Motor1.com Brasil sobre o Chevrolet Trailblazer básico que, na linha 2025, só pode se comprado por entidades governamentais ou por meio de vendas diretas. Para a população comum, apenas a versão luxuosa High Country de quase R$ 400 mil está disponível. Para deixar o preço mais camarada para o governo, o SUV perde uma série de acabamentos. Extra-oficialmente, a configuração básica é apelidada de WT.

A versão abre mão de alguns acessórios da versão High Country como cromados, faróis com projetor, bancos no porta-malas (na versão disponível para o público comum, o SUV tem 7 lugares, enquanto no Trailblazer ''basicão'' há apenas 5), além de rodas diferentes, as mesmas utilizadas na antiga S10 LTZ antes da reestilização promovida na linha 2024 da picape.

Já no interior, o SUV para vendas governamentais traz bancos de tecido, ar condicionado manual, manopla de câmbio e maçanetas sem cromados. Na motorização permanece tudo igual: o quatro-em-linha Duramax 2.8 turbodiesel (também utilizado na S10) rende rende 207 cv e 52 kgfm, sempre associado a caixa automática de oito marchas.

Por Thiago Moreno

Fotos: Polícia Rodoviaria Federal