A última edição do boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que monitora casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nos estados, saiu ontem (08.mai). Ela mostra que Mato Grosso do Sul segue em alerta e com tendência alta de risco para o crescimento de internações nas próximas semanas.
Uso de máscara e vacinação ajudam na proteção (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Mato Grosso do Sul permanece em alerta para aumento de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), segundo boletim da Fiocruz. O estado está entre os 13 com tendência de alta para novas internações. Campo Grande, porém, apresenta estabilidade. Até 26 de abril, foram 2.420 internações e 167 mortes por SRAG no estado em 2024.Embora haja desaceleração nos casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças na região Centro-Oeste, a incidência continua alta. Apesar da baixa incidência de Covid-19 no país, o vírus é a principal causa de morte por SRAG entre idosos, seguido pela Influenza A.
O Estado está na lista junto a outros 12 com a mesma probabilidade de aumento. Os demais são Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Já Campo Grande tem tendência de estabilidade no número de casos.
Conforme o boletim mais recente divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), totaliza 2.420 o número de internações por SRAG registrados em Mato Grosso do Sul este ano. As mortes já somam 167. Os dados foram apurados até 26 de abril.
Crianças e idosos - Por outro lado, o estudo observa desaceleração do crescimento de SRAG associado ao VSR (Vírus Sincicial Respiratório) nas crianças pequenas, principalmente na região Centro-Oeste, onde a alta do vírus começou a ser registrada por volta do final de fevereiro. A pesquisadora da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, destaca que, apesar disso, a incidência das ocorrências nessas regiões ainda permanece elevada.
Mesmo diante da baixa incidência de SRAG por Sars-CoV-2 (Covid-19) no País, o vírus tem sido a principal causa de mortalidade entre os idosos nas últimas semanas, seguido pela influenza A.
Nesse cenário, a Fiocruz recomenda uso de máscara em locais com grande aglomeração de pessoas e a vacinação contra a gripe para proteção.
Por Cassia Modena
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